segunda-feira, junho 21, 2010

Á um Amor que foi sem nunca ter sido

A poesia é velha... mas as sensações podem se repetir... e isso é bom, pra gente ver como a vida gira, roda, sobe, desce... flui... sempre há inícios, fins e recomeços

À um Amor que (se) foi sem nunca ter sido...

Quero dizer adeus

Quero me afastar

Quero me deitar e sentir meu coração leve

sem sentir a ânsia de querer perto de mim

algo que não me pertence e nem ao meu mundo.

Continuo a te ver em meus sonhos

e que eles sejam belos,

tanto quanto o quê eu toquei dentro de seu olhar

Ví sua alma e ela brilha,

mas ela precisa de liberdade

e isso só você pode dar.

A lembrança daquele beijo não vai me abandonar

que ela seja nosso amor então.

Eu sigo, una em mim mesma

até que eu me una àquele que entenda meu espírito...

que me ame pelo o que fui, pelo o que sou e pelo o que vou me tornar.

Adeus e obrigada, meu Sol... e que nos encontremos

na primavera prometida e inevitável!

Patricia Fox - madrugada de 14/dez/2004.

Perséfone...

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