quarta-feira, dezembro 03, 2008

O caminho da dor, a morte, a paixão e o amor

"...São demais os perigos desta vida pra quem tem paixão..."
Uma frase de Vinicius de Morais me fez pensar em como para amar (de verdade) temos que caminhar por uma estrada dolorosa muitas vezes. O princípio do amor é muitas vezes a paixão. O "spark", a fagulha necessária.

Paixão em latim significa sofrimento, dor, mas a maioria de nós concorda que amor e paixão são diferentes... seráque são mesmo? Até um certo momento simplesmente diferentes, mas depois de um certo ponto, se tornam antagônicos?

Será que não são dois pontos essenciais de um sentimento?
Porque a paixão é o que dá brilho nos olhos, que incendeia a vida (muitas vezes de forma dolorosa) e sim, é o caminho pro amor. Esse que, pra muitos, tem a ver com tranquilidade, paz e segurança.

Mas o que é uma vida sem paixão, senão o banho-maria insuportável para nossos espíritos?

Mas o que é a vida sem amor, sem um porto seguro, sem o acolhimento que a alma precisa?

O que penso é que os dois sentimentos estão divorciados... e por conta disso, muita gente tem vida dupla.
Não seria muito mais "legal" se a gente pudesse ter TUDO? Juntar espírito e alma e dessa forma, chegar ao hierogamos? O casamento sagrado tão almejado?

Mas para isso precisamos de um "coração corajoso" - expressão que é quase um pleonasmo, pois as duas palavras tem a mesma raíz e num nível mais profundo, o mesmo significado.

O que me deixa triste, muito triste muitas vezes, é a covardia imperando. Transformando o processo da paixão/amor em dor silenciosa. Esse silêncio é mais perigoso para o coração do que os riscos da dor, é como uma doença que não se manifesta enquanto não compromete todo o organismo. E que são geralmente as mais fatais.

Porque ter um coração corajoso e seguí-lo envolve risco e muitas vezes dor. Sentir essas dores da paixão é como um auto-exame constante. Por conta disso, mais fácil de curar, mesmo que a recuperação seja demorada.

Mas e a morte de um amor?

O amor como qualquer processo da natureza é cíclico, com nascimento, crescimento, maturação e declinio. A duração do ciclo é impossível de prever também... o que gera ainda mais insegurança.
Além disso nosso imaginário foi contaminado por um "mal entendido" ao meu ver.

"Viveram felizes para sempre" e "até que a morte os separe"

Duas mensagens que grudaram em nosso inconsciente e que foram compreendidas e repassadas por gerações como uma forma de congelar "o amor". O que é obviamente impossível, porque o amor é uma coisa viva e por isso morre.

Como vamos lidar com ciclos se não lidamos bem com a morte?

"Tu és eternamente responsável por aquele que cativas"
Amo toda a mensagem do livro Pequeno Príncipe e de muitos contos de fadas, mas o "eternamente" nessa frase nos remete, infelizmente, á um significado raso da palavra eterno.
Defendo uma revisão de entendimento. Porque se olharmos com mais carinho, a percepção muda, longe da prisão e "dever de estar lá sempre" da qual a idéia da frase de Antoine Saint-Exupery é usada muitas vezes. O autor era uma alma livre e questionadora... o que você acha que ele quis dizer?

O eterno e o efêmero...

Observe como o significado muda:
"E QUE SEJA ETERNO ENQUANTO DURE"

O eterno aqui tem uma conotação tão mais efêmera e por conta disso, mais natural ao meu ver, mas que para muitos pode dar uma sensação de insegurança... pois nos remete ao tão temido término ou morte (tão efêmera quanto a vida). Vamos lembrar que a palavra "efêmera" quer dizer "aquilo que passageiro, momentâneo".

Eterno e eternamente: praticamente a mesma palavra em duas frases maravilhosas. O que talvez precisemos fazer é reprogramar a mensagem de cada uma delas dentro de nós.

O para sempre, a eternidade e mesmo a morte fazem parte da vida. Então viver feliz para sempre significa viver juntos até que o amor que é a causa dessa união morra, e não estarmos presos á uma parceria falida até que morramos, ou pior, nosso coração sufocado pela covardia de não mudar, morra. Amor e zona de conforto não combinam... aliás, nada que está vivo pode ficar congelado pela mediocridade.

Por isso identifico o amor com a dor. Pois ver morrer algo que amamos inclui a dor do luto, da perda. O que vejo é começarmos bem muitos processos de paixão, mas o cuidar do jardim e observar cada decadência, que pode ser passiva de renascimento, não é vivenciado com o devido respeito e reverência.

Quando se perde alguém que gostamos, pela morte física mesmo, há todo um rito de passagem para que possamos digerir a ciclicidade. E esse luto é essencial para que possamos lidar com a dor e no devido tempo acessar a liberdade intrínsica á toda ciclicidade. Em meu último poema usei a analogia das estações do ano para falar do processo de amar e aqui vou me repetir. A liberdade só vem com a primavera que é sempre precedida de um doloroso, escuro e quieto inverno.

Eu sou uma mulher apaixonada, tenho medo da dor, mas a enfrento. Não abro mão de me arriscar á uma estrada perigosa para vivenciar o amor. E prefiro ter um coração ferido á covardia de abafar o fogo que me mantém REALmente viva.

Viva a dor... viva o amor... morre o amor... morre a dor.... renasce o calor...

P.

quarta-feira, outubro 22, 2008

Fogueira (Poema)



"No início carregar cada um o combustível da paixão
e quando a alquimia acontece ver as fogueiras se tornarem uma.
Amar a sensação de ver a luz nos olhos do ser escolhido
o fogo crescer quando somos acolhidos.
Sentar um de frente pro outro e observar a dança da dupla espiral
sentindo no corpo e na mente o pulsar do coração,
viver o verão... viver o clarão.

Então o outono chega trazendo suas ventanias,
e ás vezes o fogo sobe demais ou se prepara para nos deixar.
Esse é o prelúdio do inverno desse amor que se aproxima.

Como é sempre doloroso ver a chama se apagando
e não poder fazer nada a não ser esperar.
Ter que mudar o caminho e abandonar o calor
que tanto aqueceu a alma e o templo.
Carregar algumas cinzas até encontrar o certo momento
de guardá-las no lugar sagrado do esquecimento.

Mas a fagulha, essência tão minha,
sempre me acompanha, porque faz parte de mim
e eu suspiro pra vida me ouvir:
- Que venham a primavera e suas flores, um novo sol e um novo sentir..."

- Patricia Fox - out08

domingo, setembro 14, 2008

Ana Carolina, poesia e as dores do amor...


A música é uma das linguagens do coração...
Ana Carolina é uma artista q respeito, admiro.
O que mais me emociona é a honestidade em colocar em palavras "pra todo mundo ouvir" a vulnerabilidade de adentrar no território do amar, ser amada e o ter de dizer o adeus de todo final... e muitas vezes não conseguí-lo - carregando esse amor unilateral pela caminhada.
A gente sabe q sempre passa (alguns demoram mais), q ficam alguns machucadinhos, cicratrizes...
Mas isso não faz parte do amor em específico, mas faz parte de estar VIVA!

Bom, sou uma mulher apaixonada por natureza... pelos homens e por todos os outros aspectos da minha vida (sou movida à paixão, como toda mulher q carrega uma Afrodite forte).
E a dorzinha q isso envolve (passione em latim significa dor ou sofrimento), faz parte sim dessa caminhada... O diferencial é o COMO lidar com isso...

Recuso-me trair meu coração e simplesmente abandonar minhas paixões antes q elas se expressem totalmente... deixando as lembranças e principalmente o aprendizado...

Digo sempre q o apaixonar-se é tão bom qto o desapaixonar-se...
As duas sensações trazem LIBERDADE por incrível q pareça... o q é irônico... bem, a vida é irônica muitas vezes...

Não vou concluir essa idéia...
pq não há conclusão,
não há razão...
apenas coração
e como tudo q é vivo, está em plena transformação o tempo todo... mudando, buscando...

E que venham as paixões... sempre... Pq as amo!
Beijos da raposa apaixonada...
P.



Quem de Nós Dois
Ana Carolina


Eu e você
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber
Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer
Se eu disser que já nem sinto nada
Que a estrada sem você é mais segura
Eu sei você vai rir da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso, leio teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
E eu já nem preciso
Sinto dizer
Que amo mesmo, tá ruim pra disfarçar
Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos
No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra-mão
quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada
cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
te perder de vista assim é ruim demais
é por isso que atravesso o teu futuro
faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida
Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Leu no meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
Por que eu já nem preciso
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais.

sábado, setembro 13, 2008

Deuses Solidão e Silêncio...


"A solidão e o silêncio são asas robustas para os surtos do espírito" Machado de Assis

Em plenas vésperas de uma jornada comigo mesma, afirmo mais uma vez q nenhum ser é inteiro se não for dono de si.
E o "si mesmo" é um universo colorido demais para não se olhar com atenção e carinho.
com todas as suas matizes, luzes, sombras...

E viva os Deuses solidão e silêncio q nos guiam através desse mundo chamado "EU".


Patricia Fox - set08

terça-feira, setembro 09, 2008

Mestre...



A vida nos dá presentes incomparáveis...
Conhecer um dos mestres em alma feminina foi um dos mais preciosos que recebi..,
Roger, como já te falei, meu coração será eternamente grato por aprender com você...

Que nossa caminhada seja florida!

Gratidão

* Na fotenha: jantar com Roger Woolger, co-autor de "A DEusa Interior"

Linguagem do amar


"...Num encontro de seres apaixonados...
cada suspiro é som de almas livres;
cada toque é o corpo se realizando...feliz;
e o vazio do êxtase rapta a mente,
que voa tão longe que fica mais perto de tudo..."

- Patricia Fox - 2008 - madrugada enluarada... aqui dentro e lá fora...

De Afrodite para Adonis ... aquele de cabelos dourados como o trigo...

Princesa Leopoldina - Uma Hera Histórica

LEOPOLDINA*

* dando meu pitaco: Uma HERA histórica (Fox)

(Crônica de Domingos Pellegrini publicada em 07/09/2008, na Gazeta do Povo)

Num dia 7 de setembro como hoje, o príncipe dom Pedro viajava a São Paulo com comitiva depois de comer muita carne de porco em Santos, decerto com muito vinho como ele gostava, e começou a ter diarréia. Parou várias vezes para se aliviar nos matos, naquele tempo em que ainda não existia papel higiênico, de modo que, quando foi alcançado pelo mensageiro da Corte, devia estar bem irritado, principalmente com os mosquitinhos que, ignorando o que seja politicamente correto, costumam assediar gente nessa situação.

O mensageiro trazia uma carta da mulher do príncipe, Maria Leopoldina, a quem ele tinha deixado como princesa regente no Rio de Janeiro. Agora ela comunicava que, diante de ameaças de Portugal, tinha decretado a independência do Brasil em reunião com os ministros, coisa que o ministro José Bonifácio confirmava em outra carta.

Conta a História oficial que então o príncipe decretou a independência erguendo a espada às margens do Riacho Ipiranga, mas, na verdade, ele estava ainda longe do riacho, onde sua comitiva já esperava pelo seu aliviamento. Então o príncipe ergueu... a espada? Não, as calças, e foi até a comitiva. Arrancou, sim, os laços portugueses da farda, imitado por todos, e então pode ter erguido a espada e dado o brado de independência, montado no seu... alazão, como na famosa pintura? Não, montado num burro, que ele preferia para viagens longas, pois tem trote mais miúdo.

Com seu gesto heróico e seu brado retumbante apenas confirmou o que já tinha sido decretado pela mulher, com quem teve sete filhos e em quem regularmente batia.

Linhás (é um aliás na linha seguinte), hoje as comemorações pela Independência deveriam homenagear tanto a princesa quanto o príncipe. Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena foi arquiduquesa da Áustria e escolhida para casar com dom Pedro por interesses estratégicos de Portugal. Como toda princesa da época, desde pequena estudou ciências, política, História e idiomas. Casou-se por procuração em 1817, só depois vindo ao Brasil conhecer o marido, com quem teria sete filhos em nove anos de casamento.

Mais que filhos, ela deu ao príncipe visão de mundo, informando-o das idéias européias e estimulando-o a romper com Portugal. Quando se viu Princesa Regente na viagem paulista do príncipe, ao receber cartas ameaçadoras de Portugal não vacilou, convocou o Conselho de Estado e decretou a independência.

Mulher politicamente tão influente e decidida, na vida conjugal foi muito desrespeitada e infeliz. Dom Pedro era mulherengo, deixando a mulher saber das amantes. Chegaria a nomeá-la dama de companhia da mais constante das amantes, Domitila de Castro, a quem ele agraciou com o título de marquesa de Santos, e com quem Leopoldina teve de conviver no Palácio de São Cristóvão. Para dissolver boatos, dom Pedro a quis obrigar a participar do cerimonial de beija-mão ao lado da amante, ela recusou e foi espancada. Ele viajou para o Rio Grande do Sul, ela entrou em depressão, abortou e morreu sem revê-lo.

Se dom Pedro I vivesse hoje, seu tratamento à princesa Maria Leopoldina poderia lhe causar problemas legais e políticos. Conforme a Lei Maria da Penha, poderia ser acusado de maus tratos e agressão à esposa, e detido. Conforme o Artigo 1572 do Código Civil, ela poderia pedir separação judicial por infidelidade. Por sofrer humilhação, ela também poderia requerer indenização por danos morais.

“Resgatar” tornou-se verbo da moda: resgatam tanta coisa! Que tal resgatar a importância histórica dessa mulher corajosa e humilhada? Neste 7 de setembro, que tal dar vivas a Leopoldina?!

Ser hospedaria...


Rumi - A Hospedaria

Ser humano é como ser uma hospedaria
onde todas as manhãs há uma nova chegada.
Uma alegria, uma depressão, uma mesquinharia,
uma percepção momentânea chega,
como visitantes inesperados.

Acolha e distraia a todos!
Mesmo se for uma multidão de tristezas,
que varrem violentamente sua casa
e a esvaziam de toda a mobília,
mesmo assim, honre a todos os seus hóspedes.

Eles podem estar limpando você
para a chegada de um novo deleite.
O pensamento escuro, a vergonha, a malícia,
receba-os sorrindo à porta, e convide-os a entrar.

Seja grato a quem vier,
porque todos foram enviados
como guias do além.

domingo, agosto 17, 2008

Uma Lágrima e um Sorriso - Gibran

"Eu não trocaria as tristezas do meu coração pelas alegrias dos homens, e não desejo que as lágrimas que a melancolia provoca nos meus olhos se transformem em risos. Prefiro que minha vida permaneça uma lágrima e um sorriso: uma lágrima que purifique o meu coração e me faça compreender os mistérios e segredos da vida, e um sorriso que me aproxime dos meus semelhantes. Uma lágrima que me irmana aos tristes de coração, e um sorriso que proclama minha alegria de viver."
"Prefiro morrer de muito desejar a viver na indiferença." "Quando a noite cai, a flor fecha as pétalas e dorme abraçada aos seus desejos; e quando rompe a madrugada, descerra os lábios para receber o beijo do sol. A vida da flor é desejo seguido de união: uma lágrima e um sorriso."
"Evapora-se a água do mar e se eleva e se condensa em nuvens que passeiam por sobre vales e colinas. Mas, quando encontram brisas suaves, descem em lágrimas sobre os campos e se juntam aos arroios e voltam ao mar sua pátria.
A vida das nuvens é separação e reencontro: uma lágrima e um sorriso. Assim a alma se separa do espírito universal e caminha no mundo da matéria e passa, como as nuvens, por cima das montanhas de tristeza e dos campos de alegria, e quando encontra as brisas da morte, volta à sua origem: ao mar do amor e da beleza, ao coração de Deus."

quinta-feira, abril 10, 2008

A MAGIA DE MERLIN, ARTHUR E MORGANA - Celtic Tour 2008
Em setembro de 2008.

Embarque conosco numa missão mágica através dos tempos e dos eternos mitos de Merlin e Arthur, descritos como "os mais importantes mitos do ocidente"! Explore as origens celtas dessas lendas, seu profundo significado e seu poder transformador, orientado por quem mais entende do assunto no Brasil. Magia, cultura e auto-conhecimento numa jornada mítica ao universo dos celtas!


Acompanhamento de: Patrícia Fox e Cláudio Crow


11 dias/08 noites

Saída: 18 setembro 2.008

Aéreo e Terrestre

Londres -- Cotswolds - Glastonbury - Bath - Avebury - Stonehenge -- St. Fagans -- Cardiff -- Carmarthen -- Nolthon Haven - Druidston - Machynlleth - Corris -- Anglesey Island
Inclui

* Passagem aérea internacional em classe econômica nos trechos São Paulo /Londres/São Paulo, voando Tam;
* Hospedagem em hotéis categoria turística com café da manhã e banheiros privativos. Check in a partir 15h e check-out entre 11h e 12h;
* Guia local, durante os serviços, falando espanhol;
* Passeios e traslados mencionados no programa, exceto os opcionais sugeridos;
* Seguro de viagem internacional;
* Kit Raidho.
* Acompanhamento de Patrícia Fox e Cláudio Crow desde a saída de São Paulo;

Parte Aérea e Terrestre -- Pagamento a vista (com parcelamento retroativo)
Preços por pessoa, em €uros Mínimo de 15 pessoas




Número de Pessoas Validade até 11.08.2008
Duplo Individual
Mínimo 15 passageiros 3.132 (euros) 3.427 (euros)



INFORMAÇÕES E RESERVAS: www.raidho.com.br


Patricia Ramos
International Operations
Av. Nove de Julho, 4877 -- Térreo Sala 1B
Jardim Paulista CEP 01407-200 -- São Paulo, SP.
( 55 (11) 3383-1214 / 3383-1200 2 55 (11) 3168-4207
* grupo04@raidho.com.br : http:// www.raidho.com.br

http://www.heramagica.com.br


** VEJA O VIDEO DA VIAGEM: