domingo, setembro 14, 2008

Ana Carolina, poesia e as dores do amor...


A música é uma das linguagens do coração...
Ana Carolina é uma artista q respeito, admiro.
O que mais me emociona é a honestidade em colocar em palavras "pra todo mundo ouvir" a vulnerabilidade de adentrar no território do amar, ser amada e o ter de dizer o adeus de todo final... e muitas vezes não conseguí-lo - carregando esse amor unilateral pela caminhada.
A gente sabe q sempre passa (alguns demoram mais), q ficam alguns machucadinhos, cicratrizes...
Mas isso não faz parte do amor em específico, mas faz parte de estar VIVA!

Bom, sou uma mulher apaixonada por natureza... pelos homens e por todos os outros aspectos da minha vida (sou movida à paixão, como toda mulher q carrega uma Afrodite forte).
E a dorzinha q isso envolve (passione em latim significa dor ou sofrimento), faz parte sim dessa caminhada... O diferencial é o COMO lidar com isso...

Recuso-me trair meu coração e simplesmente abandonar minhas paixões antes q elas se expressem totalmente... deixando as lembranças e principalmente o aprendizado...

Digo sempre q o apaixonar-se é tão bom qto o desapaixonar-se...
As duas sensações trazem LIBERDADE por incrível q pareça... o q é irônico... bem, a vida é irônica muitas vezes...

Não vou concluir essa idéia...
pq não há conclusão,
não há razão...
apenas coração
e como tudo q é vivo, está em plena transformação o tempo todo... mudando, buscando...

E que venham as paixões... sempre... Pq as amo!
Beijos da raposa apaixonada...
P.



Quem de Nós Dois
Ana Carolina


Eu e você
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber
Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer
Se eu disser que já nem sinto nada
Que a estrada sem você é mais segura
Eu sei você vai rir da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso, leio teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
E eu já nem preciso
Sinto dizer
Que amo mesmo, tá ruim pra disfarçar
Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos
No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra-mão
quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada
cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
te perder de vista assim é ruim demais
é por isso que atravesso o teu futuro
faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida
Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Leu no meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
Por que eu já nem preciso
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais.

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